Nat – da Arte do Sentir

Desde pequena, o desenho me acompanha.
Comecei aos 4 anos, guiada por um professor cuja sabedoria e calma — enraizadas na cultura japonesa — me ensinaram mais do que técnicas: me mostraram um caminho de conexão com as artes.
Enquanto isso, na casa da minha avó, as linhas e tecidos ganhavam vida. O som da máquina de costura era quase uma trilha sonora para minha imaginação. Depois vieram o piano e o ballet: o som, o movimento e o gesto foram moldando meu olhar e minha sensibilidade. Me disseram que eu tinha o “ouvido puro”, e dançar era como desenhar no ar.
Parei de dançar aos 12 anos, às vésperas das sapatilhas de ponta. Foi desafiador demais na época. Mas, 20 anos depois, voltei. Voltei a dançar — e também a desenhar.
O desenho ficou em pausa enquanto mergulhei na arquitetura e urbanismo. Mas em 2018, com a chegada da minha segunda filha, veio um novo chamado. Um reencontro profundo com minha essência. Voltei a desenhar — dessa vez, com o desejo de tocar o mundo ao meu redor.
Fiz cursos, experimentei materiais, e descobri a mágica de expandir o desenho para além do papel. Uma das grandes realizações foi transformar minha arte em papel de parede, em uma collab linda com a @stickdecor.
E cá estou: com o coração no traço, traduzindo emoções em superfícies, espaços e histórias.